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Abordagens inclusivas de ensino para alunos com Deficiência Visual
(Trabalho elaborado pela Professora Ethel Rosenfeld com a colaboração da
Professora Celina B. M. Campos, Especializada na Educação e Reabilitação
da Pessoa com Deficiência Visual; produção gráfica: Prof. Ana Gemal,
especializada em Deficiência Visual e Deficiência Auditiva- Julho de
2002).
Síntese do conteúdo abordado:
Quem é a Pessoa com Deficiência?
Antes de responder a esta pergunta, é importante refletir:
Por que deficiente?
O que é ser deficiente?
É ser menos eficiente?
É não ser suficiente?
Talvez as respostas não sejam fáceis, mas existem algumas definições:
- Deficiente é toda pessoa que apresenta uma ou mais características
perceptíveis que a diferenciem do "padrão de normalidade".
- Segundo a Organização Mundial de Saúde, Deficiência é toda a perda ou
anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou
anatômica.
- Incapacidade é a diminuição ou perda da capacidade funcional em termos
normais, em conseqüência de uma deficiência.
- Handicap é a transformação da incapacidade no potencial de adaptação ao
meio.
Sejam quais forem as respostas, é importante lembrar que:
. Deficiência não é doença, é, geralmente, uma seqüela da doença;
. a Deficiência não modifica o ser em sua essência, apenas o limita em
alguns aspectos;
. não há necessariamente identidade de interesses entre os portadores de
uma mesma Deficiência: cada pessoa é única em seu modo de pensar, querer e
sentir.
O rótulo "Deficiente" leva a uma vida marginalizada e segregada. As PPDs
são pessoas participantes, com direitos e deveres. São pessoas com
características próprias,
limitações parciais que não as incapacitam totalmente. O Ser Humano é
sempre mais importante do que o "rótulo".
O que se pretende da pessoa portadora de deficiência?
O mesmo que se almeja para qualquer pessoa: que ao fim de um processo
educativo ou de reabilitação sejam seres completos, alcançando autonomia
de vida, liberdade de escolha, independência econômica e financeira,
integração ao meio.
Superar as barreiras que afastam a PPD de uma vida plena, é uma tarefa
árdua, que requer ousadia e perseverança.
Não basta educar ou reabilitar, é indispensável envolver a sociedade nessa
questão, esclarecê-la, prepará-la para um convívio melhor e mais próximo
com as pessoas portadoras de deficiência, vem sendo a terrível barreira
dos preconceitos. E isso só se torna possível quando
" O convívio humano é mais importante do que o próprio viver."
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